Categorias do Cinema

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011 guitarras: 3
O segundo trabalho feito em DCA no primeiro período foi o seguinte: cada aluno escolhia uma categoria de filme e fazia um cartaz em A4 onde o fundo era branco e só se podia juntar imagens simples com uma única cor.
Tínhamos que fazer o cartaz baseado nas características que a categoria apresentava. Conseguem adivinhar a categoria que escolhi sem ver o nome no fim do cartaz?



Depois de completos os cartazes, a professora pediu para fazermos o mesmo, mas para um filme da mesma categoria. Adivinham qual é?


O Primeiro Trabalho do Ano

guitarras: 2
A disciplina de DCA este ano continua a ser à base de duas coisas: Teoria e Trabalho. Durante o primeiro período estivemos a dar a História do Cinema. Mas antes disso, a professora pediu-nos um trabalho simples: abríamos um ficheiro no Photoshop com as dimensões 30cm x 30cm e com o fundo preto. No centro, criávamos um quadrado branco com as dimensões 10cm x 10cm. Depois escrevíamos as nossas iniciais dentro do quadrado e as simulávamos a sair deste.
Sinceramente, explicações não é comigo. Se não perceberam nada do que eu disse, não se admirem. Mas vejam as minhas propostas para o trabalho e dêem a vossa opinião.








Publicidade à Atari

guitarras: 3
Faz quanto tempo? Quase sete meses desde que cá vim pela última vez. Não vim cá durante as férias de Verão, é tramado mas o meu PC foi com os porcos pouco depois das férias começarem. Tinha carradas de projectos preparados para as férias e ele decidiu dar o berro. Fiquei o Verão todo sem computador.
Quando voltei à escola, comecei a usar o PC do meu irmão para trabalhar, e este ano, a escola está a dar trabalho. Ainda de mais agora que chego a estar mais de sete horas a trabalhar no computador. A escola nunca este tão perto de ser uma preparação para o futuro.
As aulas este ano estão a ser muito diferentes das do ano passado. Para além de nos termos livrado de quase todas as disciplinas teóricas que nos estavam a ocupar o horário só por ocupar, estamos as matérias bastante interessantes, como Fernando Pessoa, a história do cinema e sem esquecer o 3D.
Eu até gostava de ter tempo para tudo, mas desde que voltei à escola, ou ando ocupado, ou quando posso fazer algo, não me lembro de o fazer.
Este ano comecei a tratar das coisas para a Universidade com a ajuda dos meus pais e da minha tia. Pela pesquisa que fiz e pelo que me informaram, vi que as Universidades em Portugal não são o ideal para mim, têm muita teoria e pouco trabalho prático. Por isso, a minha tia recomendou-me a Universidade de Coventry, em Inglaterra. Como ela dá aulas lá, anda a ajudar-me ao máximo para que eu consiga. Já deve fazer mais-ou-menos um mês desde que fui a Inglaterra fazer o exame para a Universidade e hoje, provavelmente, saberei o resultado.
Também comecei a frequentar um Instituto de Inglês, devido ao ensino nas escolas que não é o melhor, tenho um vocabulário muito fraco e dou erros em frases muito simples. Mas agora estou a melhorar.
Já começamos a discutir sobre os estágios em TM, o professor arranjou-nos várias empresas em Setúbal. A minha tia convidou-me a estagiar como ajudante dela, lá em Inglaterra, na equipa de televisão. Agradou a ideia ao professor, mas assim que a foi referir à escola, nem o ouviram, atiraram-lhe logo o "não" à cara, porque não eram permitidos estágios fora da cidade. Enfim, não se pode ter tudo. Mas o professor arranjou-me um estágio bom à mesma. Eu e o Caracol vamos estagiar na Experimentáculo, uma associação que se dedica principalmente à arte, à música e ao cinema. O professor informou-nos que eles têm muitos vídeos por editar. Portanto o mais provável é passarmos muito tempo a trabalhar na edição de vídeo.
E isso foi o que se passou este ano. Agora começaram a férias do Natal e quero aproveitá-las ao máximos, não quero desperdiçá-las a viciar. Deixo isso pó meu irmão.
Por último, mostro alguns trabalhos da escola que não cheguei a postar nas férias.
O primeiro trabalho foi o últimos que fizemos sobre a publicidade, no ano passado. A professora lançou um desafio diferente a cada aluno. O meu, foi o seguinte:
"A Atari pretende lançar no mercado uma nova consola. A consola terá uma interface de controlo por gestos. Esta também usará uma câmara para ler e interpretar os movimentos dos utilizadores. A identidade da marca envolve um logótipo central para a consola que é inspirado na comunicação gestual. Desafio: criar uma logomarca para o novo produto."
Em primeiro lugar, criei uma nova versão do logótipo da Atari, que ao fim de algumas tentativas, optei por este:


Depois, dediquei-me à criação do cartaz publicitário. Que no fim, ficou assim:


No fim, a professora pediu para renovarmos o cartaz mas aproveitamento uma pintura famosa. Eu escolhi uma das minhas obras preferidas: A Liberdade Guiando o Povo, de Eugène Delacroix.


Green Skeen

sexta-feira, 3 de junho de 2011 guitarras: 3
Pela primeira vez, foi-me pedido que fizesse uma postagem aqui no blog. Pediram-me que escrevesse uma mensagem a falar do recente grupo de Internet português de música electrónica, Green Skeen. O objectivos destas músicas não são para fins lucrativos, mas apenas para ser vistas na Internet. O grupo, de momento não tem muitas músicas, mas, consigo reparar, que vão melhorando cada vez mais, pois as músicas mais recentes são sempre as melhores. O grupo usa um estilo engraçado de música electrónica em que usa vários tipos de música e sons simples, que depois de tudo junto, até mete piada. Os vídeos da músicas são igualmente simples, metem geralmente efeitos, tipo ecrã em chuva ou sem transmissão, foguetes ou até só palavras, normalmente aleatórias, de maneira a nos fazer rir de tanto estar à toa. Na minha opinião, acho que a música até é imaginativa, algo que dê para mostrar aos amigos e fazê-los rir uma beca.



Esta é a música dos Green Skeen que, na minha opinião, é a melhor até agora, tem um estilo de Rock que me agrada.

Se tiverem curiosidade de ouvir as outras, aqui estão: http://vimeo.com/greenskeen

Memórias da História

quarta-feira, 11 de maio de 2011 guitarras: 2
Esta terça-feira foi, sem dúvida, um dos dias mais importantes para mim. A nossa escola recebeu a visita de uma pessoa que eu considero um dos maiores Heróis do nosso país, Francisco Fanhais.
Foi à nossa escola contar-nos algumas das suas histórias sobre a sua vida na época da Ditadura e cantar-nos algumas quadras portuguesas. Contou-nos muitas histórias interessantes sobre como era a vida nessa altura, contou-nos sobre as alturas em que as pessoas não podiam falar das suas opiniões sobre o estado do país, como já todos sabemos, havia sempre um agente da PIDE ali à espreita, era só ele ouvir um pouco da conversa para uma pessoa ir para a prisão.
Contou-nos sobre uma altura em que fora com uns amigos a casa de uma senhora, se me lembro bem, o marido estava na prisão de Peniche, eles levaram uns brinquedos para as crianças e falaram com a mulher, que dissera que era costureira e que a filha estava na quarta classe. Eles perguntaram à mulher se a filha ia continuar os estudos
após acabar a primária, ela respondeu que mal tinha dinheiro para alimentar, vestir e dar banho aos filhos, que não havia hipótese de ela continuar os estudos, que após o quarto ano, ia trabalhar para ajudar a sustentar a família. E a menina, que todos julgavam distraída a brincar no quarto gritou "Mas eu sou inteligente". O sr. Fanhais disse que nunca mais se esqueceu destas palavras, que nunca esperara ver uma criança a protestar contra a Ditadura por não poder continuar os estudos. Podemos todos tirar uma lição de vida desta história, há tantas crianças no mundo que não dão uma para a escola, que tiveram a sorte de nascer nesta época e poderem estudar e não o fazem, só porque é difícil, ou aborrecido, acham que é mais fácil desistir , que há por aí fora trabalho à espera deles.
Contou-nos outra história que, de certa maneira, conta como foi possível a Revolução em Portugal. O sr. Fanhais estava em França, gravou com mais três amigos, um deles era o Grande Zeca Afonso, o Hino da Liberdade, "Grândola, Vila Morena". Lembro-me que da primeira vez que ouvi a música, aquele tch... tch... tch... chamou-me a atenção no princípio da música, perguntei-me logo que som era aquele, essa foi uma das perguntas que o sr. Fanhais respondeu. Eles gravaram esse som às três da manhã, nas ruas de França, com os pés. Mas porquê às três da manhã? Resposta simples: havia demasiado barulho durante o dia, só havia carros a passar, portanto tiveram que fazer isso na altura mais silenciosa possível. Um tempo mais tarde, após a música já estar gravada, ligaram ao sr. Fanhais a dizer que esta a ocorrer uma Revolução em Portugal. Ao princípio, achou que não era o que parecia, mas quando ligou o rádio e ouviu o "Grândola, Vila Morena" é que viu mesmo que o povo revoltara-se finalmente. Poucos dias depois depois, o sr. Fanhais e um amigo seu voltaram
para Portugal de comboio, quando pararam na estação o amigo dele foi sussurrar a um polícia que estava ali a rondar com a espingarda na mão: "Onde é que está a PIDE?" E o homem respondeu: "Ó amigo, pode levantar a voz, isto agora é um país livre". Foi sem dúvida uma frase que me entrou logo no ouvido, foi simplesmente linda.
E foi isto das magnificas histórias que nos foram contadas, ainda não sei como consegui decorá-las, se fosse matéria da escola, metade tinha entrado por um ouvido e saído pelo outro :-)
Outra coisa curioso é que o sr. Francisco Fanhais já foi professor de Educação Musical, o que justificou logo o jeito que tinha para tocar guitarra. O seu estilo de música lembrava-me o Rouxinol Faduncho, não cantava fado, mas fazia o público cantar com ele, bater palmas para dar ritmo, etc. Como nunca fui bom para decorar letras de músicas, só me lembro duas quadras alentejanas que cantámos todos juntos várias vezes, quase de certeza que conhecem:

Tem coisas Tio Manel, tem coisas
Tem coisas más de aturar
Mandou-me fazer uma açorda
E agora não ma quer pagar

E agora não ma quer pagar
E agora não ma quer comer
Tem coisas Tio Manel, tem coisas
Tem coisas más de entender

No final, o professor Jaime espalhou por todos, papéis com a letra da "Grândola, Vila Morena" e cantámos todos juntos.
E tudo correu assim, acho que foi um momento muito divertido, pena que só tenha durado hora e meia, bem podia ter lá ficado até às tantas, mas foi bom à mesma, porém, safamos de duas aulas, consegui um autógrafo e tirámos uma foto :-D
A única coisa que não correu bem, foi algo que chateou bastante o Caracol, muitas das pessoas que lá estavam, incluindo algumas da nossa turma, não tomaram atenção nenhuma ao que o sr. Fanhais disse, só conversavam e riam. E também reparei de outra maneira que só estava ali gente desinteressada, para além de mim e do Caracol, os únicos alunos que se puseram na bicha para os autógrafos foram o Rúben e o Crispim, do curso de Fotografia, mas os professores puseram-se quase todos na bicha connosco.
Para além disso, acho que não há mais nada para contar, acho que já escrevi um testamento suficientemente longo para terem uma ideia quase exacta de como foi este grande dia de escola, mas era fixe se ele lá voltasse, aquela escola precisa, às vezes, de um pouco de conhecimento, de boa música e de bom entretenimento.


A minha foto com Francisco Fanhais

Logótipo

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011 guitarras: 4
No último trabalho do período, a stora pediu-nos para arranjar uma imagem, torná-la toda preta e transformá-la num logótipo, a stora disse que não tinha de ser exactamente assim, portanto fiz algo parecido que fosse do agrado dela. A imagem que eu arranjei não a pus toda preta, mas sim a preto e branco, e em vez de fazer um logótipo, fiz algo parecido a uma pequena publicidade. Só tive que meter a imagem a preto e branco, cortar à volta para a imagem não ser mais que o sujeito e depois foi só personalizá-la de uma maneira que o assunto lembrasse, por exemplo: se a imagem que eu escolhesse fosse o Bob Marley, o mais possível era que eu usasse as cores vermelho, amarelo e verde, nem preciso de explicar porquê. Depois foi só arranjar algo semelhante a um slogan que se passasse uma boa ideia e que se assemelhasse ao resto da imagem. Após ter as ideias prontas, os resultados foram estes:

As faíscas foi uma ideia que veio de repente devido ao facto dele ter uma guitarra eléctrica.

Esta ideia veio-me que eu pensei num videoclip dos anos 80, não me perguntem qual é, eu já não me lembro.

Eu lembrei-me disto porque já vi isto em qualquer lado, não me lembro é onde.

Cozer

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011 guitarras: 4
Outro dos trabalhos que a stora nos mandou fazer foi já para o fim do período, tinhamos que criar uma ou mais imagens em que escrevíamos um verbo no infinitivo e tinhamos de personalizar a imagem de maneira a que se associasse ao verbo escolhido, a stora deu-nos vários verbos como: esburacar, compreender, descer, etc. Eu fiquei de fazer algumas imagens do verbo Cozer, daí o título da mensagem, se alguém não compreendeu o objectivo do trabalho não admira, eu sou péssimo a explicar as coisas, portanto vejam os resultados do meu trabalho, sempre dá para perceber melhor.

Esta é capaz de ser a imagem mais difícil de compreender, a stora pediu que eu personalizasse a palavra para parecer uma panela com a tampa aberta e o vapor a sair, isto foi o melhor que consegui fazer, a stora disse que tava bom e eu não questionei.

Este é óbvio do que se trata.

Este é algo parecido ao primeiro, mas mesmo só para parecer que a palavra está a evaporar.

Banda Desenhada

guitarras: 3
Eu era para ter posto isto nas férias só que depois esqueci-me, portanto ponho agora. Neste período começámos a dar a Banda Desenhada a DCA e a stora deu-nos um trabalho que possuía três textos e cada um deles caracterizava uma personagem, nós escolhíamos um desses textos e em três vinhetas criávamos a personagem descrita, ou melhor, criávamos uma história sobre essa personagem em que tínhamos de associar aos nossos desenhos os pormenores que foram referidos no texto. Os texto que escolhi foi este:

"O Cão da Esquina, embora rafeiro, é vegetariano. Irritável e teimoso, não se priva de mostrar quando se chateia com o dono por este fazer zapping com o comando da televisão. Por ele, não via outra coisa que não filmes de acção e para aliviar o stress, masca pastilhas elásticas de morango."

A stora disse-nos que os desenhos não tinham de ser perfeitos, simplesmente queria que fizesse-mos o trabalho, eu bem queria fazer aquilo perfeito, mas infelizmente, fui fazer o trabalho no CorelDRAW portátil, que é super lento e só um gajo com tempo e uma paciência do caraças tem para trabalhar com aquilo, grande parte das vezes o programa encravava, o que fazia que eu gastasse muito tempo, mas felizmente consegui acabar o trabalho dentro do prazo, não ligando ao facto de ter praticamente um cão diferente em cada vinheta. Mas vejam vocês próprios o que pode um amador fazer um grande programa.